sexta-feira, 14 de outubro de 2016

“Se não houver um certo sacrifício, nós não tiramos o país da crise", diz Temer

Presidente afirmou que horizonte do governo é prestigiar a saúde e a educação.

Da Redação com nominuto.com
do Portal Planalto
Marcos Corrêa/PR
De acordo com o presidente Michel Temer, a aprovação da PEC dos gastos públicos ocorreu pela capacidade de diálogo do governo.
O presidente da República, Michel Temer, disse, nesta quinta-feira (13), em entrevista à jornalista Miriam Leitão, da GloboNews, que o horizonte do governo é prestigiar a saúde, a educação e o investimento. Ele ressaltou, no entanto, que é necessário fazer “um certo sacrifício” com a contenção de outras despesas para tirar o País da crise.

“Se não houver um certo sacrifício, nós não tiramos o País da crise. Então, o teto dos gastos veio exatamente para isso”, disse o presidente, ao comentar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que foi aprovada nesta semana, em primeiro turno, pela Câmara dos Deputados. Temer atribuiu a aprovação da PEC por 366 votos à capacidade de diálogo do governo federal com os parlamentares.

Na entrevista, Temer voltou a explicar que o teto de despesas é global. E ressaltou que as áreas de saúde e educação são prioritárias para o governo. “O nosso horizonte é prestigiar a saúde e a educação, é prestigiar o investimento”, disse.

Segundo o presidente, para se investir mais em saúde e educação, o governo deverá cortar em outras áreas. “Um dos cortes que nós temos feito, ainda hoje, a imprensa registra um número infindável de contratações no Banco do Brasil. O Banco do Brasil está pensando em cortar uma porção de funções, de cargos que lá existem, que são absolutamente desnecessários”, afirmou.

“Se eu quisesse uma palavra-chave para o governo, eu diria: a palavra é diálogo. Isto significa que no momento de crise profunda que o País está atravessando, conversar com todos os setores e com todas as pessoas é importantíssimo”, disse.

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